Logotipo

Do Logo do Simpósio Tecnologia, Educação e  Linguagem

O diagrama escolhido para o logo do Simpósio de Tecnologia, Educação e Linguagem não é apenas uma representação ou metáfora das redes digitais, mas uma concepção dos espaçostempos das tecnologias educacionais e em redes. Tecnologias com metodologias  interativas e com múltiplas conectividades, que não se fecham em seus nodos, permitindo que o conhecimento e a criatividade se lancem sempre para agenciamentos de novas possibilidades do saber e das relações entre os sujeitos das redes.

O diagrama nos inspira a romper com a sequência hierárquica e linear do conhecimento, em que alguns conhecimentos se sobrepõem a outros. É um modelo  de pontas que podem ser conectadas  a outras fontes de informações,  aberta  a outras filiações, para a transgressão do disciplinar e da pretensa certeza absoluta.

É uma grafia de modelo rizomático, pois nesse sistema, todas as suas pontas são centros que se comunicam e se estendem em múltiplas dimensões de formas e de concepção da aprendizagem.  Rizomas, biologicamente, se diferenciam dos demais tipos de caules superficiais e raízes subterrâneas, pois têm formas diversas e nos sugerem a multiplicidade, a heterogeneidade, as conexões.  Não há um ponto central, escalas de importância ou tipologia ideal. A ramificação não se fecha como acontece em estruturas concêntricas em que todos os pontos se unem ou se amarram.

Estamos vivendo na escola dois espaçostempos para o conhecimento: o virtual (do vir a ser, dos devires) das redes digitais e o estrutural, lógico, analítico e vertical, de sequência hierárquica de elaboração do conhecimento. Nos aspectos metodológicos: destacam-se o hibridismo a criatividade e a intuição, no campo da virtualidade (transdisciplinaridade) e a lógica analítica, linear e vertical no campo estrutural (disciplinaridade e interdisciplinar).

A pergunta primeira desse simpósio é: na elaboração de conceitos, de saberes e conhecimentos, esses diferentes espaçostempos de aprendizagem têm se complementado na escola?

A segunda pergunta é: se esse é um problema, até quando essa convivência será possível?